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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Capitulo 31 - Gravidez psicológica?


- Oque aconteceu com ela me fala, por favor, não aguento mais ficar aqui sem noticias e..
- Pedro, a Alice está gravida.
- Gravida? 
- Sim, gravida mais somente em sua imaginação.
- Imaginação? Me desculpe doutor eu simplesmente não estou entendendo não sei se é o meu nervosismo que não tá deixando mais..
- Exatamente imaginação, ela tem uma gravidez psicológica.
- Como? Pensando bem ela realmente tinha todos os sintomas, tonturas e desmaios inesperados não é mesmo?
- Sim eles são um dos sintomas de uma gravidez que a Alice achava estar vivendo.
- Mais por quê?
- No inicio acredito eu que tinha muita possibilidade dela estar, mais isso não passou apenas de pura desconfiança, isso causou um medo absurdo nela pensando nas consequências ela se fecho e afirmou a hipótese de estar gravida.
- Mais agora ela já sabe que isso é só da cabeça dela?
- Os psicólogos do hospital tentaram conversar com ela mais não teve jeito sua namorada ainda acha que está gravida de um mês e meio.
- Um mês e meio? – Pedro continua não acreditando no que está acontecendo e repete as ultimas palavras do medico surpreso.
- Pelo pouco que ela me falou, você me pareceu ser um excelente namorado então continue assim, pois ela vai precisar..
- Ela não vai se curar? Esse problema pode se tornar grave? – Ele fala não se contendo de preocupação.
- Sim tem cura sim, mais ela com certeza vai precisar de muita conversa, de todos do seu lado, no momento que descobrir que foi coisa de sua cabeça imediatamente ela pode entrar em depressão.
- A qualquer momento pode cair a fixa?
- A qualquer momento. Por isso esteja preparado, na verdade estejam preparados.
- Posso vê-la agora?
- Aguarde mais um pouco ela está em observação quando ela estiver pronta o enfermeiro te leva até lá.
- Obrigado.
- Mais uma recomendação. Tente mantê-la longe de preocupação, a Alice não pode se alterar caso contrario a pressão dela cairá novamente.
- Eu vou fazer o possível.
- Com licença eu vou dar uma olhada nos outros exames, qualquer coisa é só ir à recepção e me chamar.
- Só mais uma coisa.. – Pedro toca no ombro do medico.
- Sim pois não.
- Quando eu ver ela..
- Espere e veja o que ela tem pra lhe dizer, não diga de uma vez a realidade espere mais uns dias e comece conversando aos poucos sobre o assunto.
- Ok, obrigado. – Pedro senta na primeira cadeira que vê a sua frente levando uma das mãos até a cabeça pensativo.
- E ai Pedro? Acabei de passar por um medico, era ele?
- Era Carla era ele..
- Então vai me fala o que ela tem? Nada greve né?
- Olha eu não consigo nem falar..
- Pedro você tá me assustando fala logo por favor..
- Ela vai precisar muito da gente Carlinha..
- Fala Pedro!
- A Alice tá gravida, quer dizer..
- Gravida? - Carla arregala os olhos sentando ao seu lado.
- Gravidez psicológica que pode causar um problema maior quando ela descobrir que é mentira, pode vir à tona uma depressão muito grave.
- Ai Pedro, não acredito..
- Pois é Carla e agente achando que era uma dorzinha de barriga..
- Teimosa por que ela não conversou com agente, veio no medico antes ou deixo agente trazer ela mais cedo!
- Estamos falando da Alice Albuquerque que ama ajudar os outros mais odeia ajudar a si própria!
- Às vezes lembra dela até demais com shopping, comprinhas mais a saúde que dane-se não é mesmo?!
- A nossa vida está virada em problemas!
- Um atrás do outro!
- Mais e vocês foram lá no estacionamento?
- Olha o que eu achei! – Carla deposita o pertence da amiga na mão de Pedro.
- Ei esse não é o anel inseparável da Roberta?
- É sim tava lá rolando aonde ela estacionou o carro dela..
- Cara com certeza se ele tivesse caído ela ia ver..
- Parece que sei lá alguém realmente pegou ela a força..
- Cadê o Tomás?
- Deve ainda tá lá..
- Se tem noção que é só nos três pra resolver tudo isso..
- Eva e Franco?
- Turnê.
- Você acha mesmo que a Alice vai ficar assim sem saber de nada?
- Ela não pode saber, não pode.
- Se existe pessoa mais desconfiada nesse mundo depois de você esse alguém é a Alice! – Carla diz uma verdade e Pedro acaba concordando com um simples gesto com a cabeça.
- Também concordo! E ai o que ela tem?
- Tomás vamos deixar o Pedro um pouco sozinho vem até a cantina comigo, por favor? Lá eu te explico tudo.
- Mais por quê?
- Tomás! – Carla o repreende o puxando pela mão.

Algum tempo depois escorado em um poste do outro lado da rua em frente ao hospital Henrique se mostrava aflito andando de um lado e outro. Seus olhos pareciam implorar por ajuda. Ele se lembrava desesperadamente de uma parte da conversa com o ‘patrão’ Diego a caminho do aeroporto. ‘’Henrique se alguma coisa der errado entre em contato com meus amigos, eles com certeza vão estar dispostos a ajudar. Pedro, Tomás, Carla e Alice. ’’ – Aquela frase ecoava na cabeça do homem que decidido começa a dar longos passos andando na direção do hospital.

- Nossa Carla a Alice desse jeito?
- Pois é Tomás quero ver como que vai ser pra gente contar pra ela toda verdade..
- Diego nada ainda?
- Nem sinal.
- Mostrou o anel pro Pedro?
- Mostrei..
- Falou do nosso beijo? – Tomás sorri olhando Carla cabisbaixa.
- Mostre.. Tomás! – Ela se da conta da pergunta lhe dando um leve empurrão.
- Já se esqueceu?
- Se você continuar co..
- Com licença, visitantes da paciente Alice Albuquerque, Carla e Tomás, certo? – A mulher de roupas brancas chega com um papel em mãos.
- Sim nos mesmos, oque aconteceu?
- Um senhor procura vocês na recepção.
- Diego! – Tomás lança um olhar imediato pra Carla.
- Tá ok obrigada. – Carla é rápida e a mulher se retira logo em seguida. – Jura Tomás? Senhor ela disse, senhor raciocina menino!
- Ah sei lá vai que o Diego tem cara de velho?
- Tomás se você não tem nada melhor pra falar por eu você não fica quieto?
 - Cara eu sinto as coisas..
- Daqui a pouco você vai sentir é o peteleco que eu vou dar na sua orelha!
 - Nossa pra que tanta violência?
- Se tá querendo me provocar?
- Não, não tô querendo te esquecer!
- Chega dessa briguinha patética, eu vou chamar o Pedro! – Carla sai o levando pela frente furiosa.

- Acabei de chamar, devem estar a caminho. – A recepcionista volta pra trás do balcão.
- Obrigado. – Henrique parecia impaciente. Depois de alguns minutos Tomás vem se aproximando. – Oi? É o senhor que está nos procurando?
- Desculpe mais com quem estou falando?
- Tomás, prazer. – Ele estende sua mão.
- É ele Tomás? Ah! – Pedro chega preocupado acompanhado de Carla.
- Pedro e Alice ou Carla? – Henrique aponta para os dois.
- Pedro e Carla! E o senhor quem é? – Pedro cruza os braços.
- Henrique Benites, eu fui contratado pra proteger Roberta Messi.
- O Diego te contratou e não me contou nada hoje de madrugada?
- Como assim hoje de madrugada? – Tomás o encara.
- Tomás o Pedro te explica depois.
- Depois nada agora!
- Você jura que quer brigar agora?
- Fato que eu sou sempre o ultimo, a saber, das coisas por aqui.
- Chega Tomás, chega! – Carla o puxa pra perto.
- Você também sabia que a Alice não estava bem e guardou o segredinho a sete chaves.
- Claro namorando um grosso você queria o que? Tá explicado o porquê de ela preferir contar pros amigos do que pra você!
- CHEGA! PAROU AGORA VOCÊS DOIS! Deixa o senhor dizer por que está nos procurando, nesse momento agente não precisa de desunião não pelo amor de Deus vamos raciocinar! – Os dois abaixam a cabeça e se afastam devagar.
- Eu não vim trazer briga muito pelo contrario.
- Eu sei seu Henrique me desculpa. – Carla tenta contornar a situação.
- Foi ele sim que me contratou, e também foi ele que me pediu que caso desse alguma coisa de errado falasse imediatamente com vocês.
- Caso desse alguma coisa errada? – Pedro volta a prestar a devida atenção.
- Sim, acabo de voltar de uma tentativa frustrada de perseguição com o carro da Roberta mais acabei o perdendo de vista.
- Então ela realmente foi sequestrada? – Tomás deixa a marra de lado.
- Ao que tudo indica.
- Então cadê você na melhor hora pra exercer seu trabalho?
- Pedro ele não tem culpa!
- Ah não Carla sou eu que tenho! – Ele sorri irônico.
- Sou um ser humano, eu tentei livra-la mais o bando deles estavam planejando isso há muito tempo.
- Diego e Roberta desaparecidos, eles só tem a nos quatro dá pra vocês pararem de agir feito crianças deixando a marra de lado? – Carla encara os dois que a escutam de cabeça baixa. Se afastando com a expressão seria, ela vem se aproximando de Henrique. – Então releva um pouco, são muitos problemas.
- Eu sei que é um momento delicado.
- Foco precisamos de foco agora.. vamos manter a calma pra tentar encontrar um jeito de resolver tudo isso.. – Carla tentava manter a ordem não deixando o nervosismo de lado.

- Saudades? Tá assim tão calado.. – Ele ajeita os últimos retoques do galpão. Amarrado Diego havia despertado há algum tempo atrás. A cabeça latejava como uma bateria de escola de samba.
- Feliz em me ver outra vez? – Felipe caminha até ele com uma cadeira em mãos. - Eu mudo de opinião muitas vezes sabe.. Mais saber que ela tá lá sofrendo por você é muito bom.
- Era ela que você achava que estava em casa né desgraçado?
- Era mais no meio do caminho o detetive que a Lorena colocou na cola dela me ligou.
- Detetive? – Diego que até então estava de cabeça baixa o olha rapidamente surpreso.
- É detetive você achava oque que íamos cair nesse seu joguinho de separação?
- Achei que você tivesse entendido o recado que era pra deixar ela de fora disso. – Diego desvia seu olhar percebendo um caco de vidro bem do seu lado.
- Sou teimoso pode acreditar.. – Felipe se levanta e caminha até o lado de fora. Diego aproveita a distração do vilão e começa a buscar o caco com as mãos ainda presas. Na tentativa de se livrar acaba se cortando largando o pedaço do vidro no mesmo minuto com as mãos ‘pingando’. Nesse mesmo instante um senhor de cabelos grisalhos chega se curvando em frente à porta. - Com licença... Correios! – Olhando a situação de Diego ele franze o cenho confuso. - Mais o que está acontecendo aqui? – Ele faz uma pequena pausa. – Um sequestro é isso? – Ainda surpreso com sua chegada Diego tenta acalma-lo. - Calma, fala baixo..
- Meu Deus moço deixa eu te ajudar.. – O senhor vem se aproximando sem fazer movimentos bruscos.
- Nem mais um passo se não eu atiro! – O senhor que já tinha Diego ao seu lado livre para no mesmo segundo levando suas mãos ao alto da cabeça. Como se não tivesse escutado a chegada de Felipe, Diego continua andando. – EU DISSE NEM MAIS UM PASSO! – Ele respira forte ficando em silencio por poucos segundos. – Sem medo? Pela Roberta você pararia? – Diego para no mesmo instante que escuta o nome da namorada. – Eu sei aonde ela tá então vê se fica na sua paradinho por que se você continuar dando uma de espertinho ela morre com uma simples chamada.. MORRE TÁ ME ESCUTANDO? – Pronunciando as ultimas palavras ele grita com seus olhos lacrimejando. De costas Diego não tira da cabeça a imagem dela. É só Diego sentir a respiração do rapaz respingando em sua nuca que sem Felipe menos esperar ele já se vira socando-o. - Ah ele é valente gente! – Felipe não consegue reagir aos golpes de Diego e suas frases cheias de ironias vêm à tona. Entre um soco e outro Diego joga a arma de Felipe longe. O vilão a segue com os olhos e a avista caída alguns passos a sua frente.
- Desgraçado olha tudo que você fez na nossa vida, você vai pagar por tudo isso! – Diego o empurra contra a mesa. Sangrando pelo nariz caído no chão em meio à mesa quebrada, ele o olha cheio de ódio. – Não mais um pra te proteger não! – Felipe recupera a arma e atira em seguida. Diego se assusta o vendo cair sobre seus pés. - Senhor! – Ele grita.
- Eu te disse pra não voltar pro Brasil que sua vida ia se tornar um inferno, lembra? – Felipe se levanta. - Quem mandou se meter onde não é chamado?
- Vo.. você matou ele seu infeliz! – Diego sacodi o rosto do homem.
- Bem que eu queria mais eu acho que não. Apertando as vistas e com as mãos sobre o ferimento ele busca forças pra falar. – Vai moço pode ir, ele pode reagir a qualquer momento.
Furioso Diego se levanta dando um soco em Felipe que cai sonso no chão. Aproveitando a fraqueza do vilão Diego o amarra ao lado do fogão ligando o botijão de gás.
- Oque você vai fazer, me matar? – Felipe sorri irônico.
- Isso eu deixo pra você fazer sozinho! – Correndo na direção do senhor que permanecia caído Diego vem o arrastando. - Não eu não vou deixar ele acabar com a sua vida como ele tá tentando fazer com a minha.
- Me deixa aqui vai seja feliz.
- Não vem comigo.. – O senhor se apoia em Diego que segue para o lado de fora. Abrindo a porta do carro ele o ajeita no banco apertando o cinto.
- Tá salvando a minha vida e eu nem sei seu nome.
- Diego, meu nome é Diego. – Ele responde nervoso desviando o olhar varias vezes pra trás. Depois de ver ele já ao seu lado no volante o senhor responde. – O meu é Leandro.
- Prazer seu Leandro. – Diego dá partida no carro e vai descendo o morro.
Felipe dentro do galpão aperta as vista avistando um vulto passar em sua frente.
- Eu vou te pegar.. eu vou te pegar. – Ele fala sonso. – Eu tenho coragem em.. – Era como se realmente uma pessoa passasse pra lá e cá. Ele se estica deixando a arma em uma das mãos tremulas. – Ela não vai ser sua, ELA VAI SER MINHA DIEGO MALDONADO! - Ele atira em seguida e como numa câmera lenta arregala os olhos vendo aonde o tiro vai pegar. – NÃO. NÃO CHEGOU MINHA HORA NÃO VEM ME BUSCAR!
Já na estrada Diego e Leandro se assustam observando a tremenda explosão.
- Ele, ele se matou..
- Conseguimos sair vivos de lá isso que importa. – Diego tenta manter a atenção no volante.
- Um cara tão jovem com a vida toda pela frente destruiu a própria vida.
- Primeiro ele quase destruiu a minha vida pra acontecer o que eu queria fazer com ele há muito tempo.
- Ainda bem que acabou moço agora você pode continuar sua vida feliz.
- Não seu Leandro, agora vou sair a procura da minha namorada que neste momento gostaria que estivesse segura em meus braços..


Continua..


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Florianópolis, Santa Catarina, Brazil
Bem vindos a Web Novela Roberta e Diego. Viaje junto com agente na historia desse grande amor. Escrita por Gabriela Medeiros & Stefane Barcelos.