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domingo, 30 de setembro de 2012

Capitulo 65 - Maior inimigo.

... E nem mesmo eles.. Muitas vezes se suportam. Os dias passam.. A corda em volta do pescoço aperta.. E cada vez mais as diferenças vêm à tona, tomam conta.. O medo cresce dentro desse ser ‘vazio’ e como meteoros, eles também explodem uns aos outros, uns com os outros.. Não se importando mais em quem os estilhaços iram cair.
- Serio que você não vai apertar minha mão? Por que será? Perdeu a voz?
- Você.. Você tá querendo dizer que.. – Do outro lado, Lorena encaixava as peças do temido quebra cabeça.
- Piad.. – Ele murmurava. – PIADA! – De mãos na cabeça, Wesley inclinava-se rejeitando a conclusão dos próprios pensamentos. – MENTIRA!
- Não querido.. – Ela aproximava-se até seu ouvido. – É verdade!.. – Sussurrando, Diana o torturava. – Sem piadas hoje pra vocês, - Ela voltava ao lugar que estava. – mais que acostumados a conviver com a mentira!
- Você não pode ter alguma coisa há.. – Lorena erguia-se, com o apoio da parede.
- Nossa! – Ela fazia-se surpresa. – Não, não.. Serio que até você tá duvidando? Na boa?! Pensei que fossem mais inteligentes! Nunca perceberam tal semelhança? Ah qual é, antes de tudo trouxas, beleza mais.. Também nem é pra tanto, né?  
- Você vai se arrepen..
- Vocês que vão! – Os pasmos indivíduos se entre olhavam. – Se, por exemplo, não calarem a boca a partir de agora!
- Hum! Olha só.. A atrapalhada resolveu reagir, grande ameaça!
- Grande começo! – Atordoado, ele completava a ‘parceira’.
- Tenho certeza de que vocês iram me escutar atentamente diante de tudo que eu tenho pra dizer.. Mais quero que saibam que ao longo de tudo, tentem se acostumar e entender o porquê de sempre deixar de mencionar o outro.. Por mais te ter sido muito ensinada por minha mãe, eu nunca deixei de concordar com que os dizeres dos outros.. Na lei dos de sangue, – Ela os olhava, sarcástica. – o mais odiado é sempre esquecido!
- Que palhaçada é.. QUE PALHAÇADA É ESSA! – Ignorando qualquer histeria, ela continuava de cabeça erguida.
- Desde muito pequenos, fomos vitimas de uma importante decisão.. Nossos pais desenharam nossa perspectiva, para que enfrentássemos um destino cruel de nunca ao menos ter o direito de conviver.. Ao contrario de minha mãe, que implorava sempre que podia, meu pai se desgarrou de seus braços o levando consigo.. O escolheu curto e grosso, apenas um.. Apenas ele. O motivo pelo o qual acredito, muito.. Foi de meu pai ter sido pego de surpresa pelo chamar da carência de seus olhos.. Logo sentindo o identificar de seu coração, gritando por Felipe. – Enquanto Lorena rodeava o centro da sala inconformada, Wesley contorcia-se afundado pelo sofá, enraivecido. – De acordo com os anos que se passaram, nossa mãe, nos ninando para que pudéssemos dormir, nos contava a mesma historia sem a necessidade de esconder que ainda por meros meses de vida, ele também pode fazer parte de nossas vidas. – Em meio a suas palavras, ela encarava o próprio rosto frente ao espelho. – Quando atingi minha maioridade, após a morte de minha mãe.. Ao lado de Fernando, consequentemente contra a minha vontade, saímos em busca de informações para que concluíssemos a promessa feita há ela instantes antes da triste noticia. – Ela observava de relance o grau de estado de nervos que se encontravam aqueles dois. – Que esquecêssemos qualquer tipo de ameaça feita no passado por nosso pai, e corrêssemos atrás daquele tão demorado encontro. – Ela evitava as lagrimas. – A descoberta.. Foi digamos que mais rápida do que esperávamos.. Mais ainda assim, repleta de surpresas.. – Diana brincava com as mãos. –.. Ele tinha sido expulso a alguns dias atrás, de um conceituado internato na Suíça.. Saído fugido de toda a brigada militar ou exercito internacional existente naquela cidade.. A ficha criminal em todos os postos policias, não cabiam nem mais um ‘simples’ roubo dentre todos já cometidos.. – Impaciente e de cara ‘fechada’, Wesley levantava-se alisando as pernas. – .. Todos os habitantes já o conheciam o suficiente lá pelos tantos boletins de ocorrência feitos a cada dois dias.. Meu irmão era um criminoso e nada mais por ele, podia ser feito.
- Che.. CHEGA! – Um de seus enfeites atravessava o espelho, o repartindo tão logo em dois.
- ISSO NÃO PODE SER VERDADE! – As bebidas sobre uma bandeja, recebiam a agressividade de suas mãos.
- É a mais pura delas!
- Garota você tem noção do grau de gravidade que tem essa historia? Voc..
- VOCÊ SÓ PODE TER ENLOUQUECIDO! EU ME.. EU ME RECUSO ACREDITAR! – Wesley toma pra si, a revolta dela.
- Quantos dias você demorou pra criar tudo isso? Ah por que pelo amor! Trigêmeos?! Felipe tem dois... Você foi, é e eternamente vai ser completamente obcecada!
- Se enxerga Lorena! Quando nos vimos pela primeira vez, ele nem sabia da sua existência! – Ela a marcava, alguns passos em frente. – Lá estava ele com a cabeça repleta de ideias planejando um golpe milionário na moça por quem perdidamente acabou de apaixonando! – Ela respirava fundo. – Aquela por quem hoje, juramos vingança!
- É INACREDITÁVEL! .. Como ele.. Ele nunca nos falou sobre vocês!
- Mantive sigilo até o dia onde não aguentava mais ser mal tratada por vocês!
- Eu era amigo dele há anos! Ele não me esconderia uma coisa desse nível, nunca!
- Se você acha.
- Tão bem bolada essa sua origem que.. Cadê o outro? Cadê o tal Fernando? – Ela tirava parte do cabelo dos ombros. – ONDE É QUE ELE TÁ AGORA? NÃO ERAM TRÊS? FALA!
- Cumpriu a outra promessa da mamãe..
- Cara, – Wesley esfregava o nariz. – Eu vou bater matar essa garota!.. – Ele sussurrava.
- Que promessa? – Até então, Lorena era indiferente.
- Como eu..

- Car.. Carla.. Por fav... 
– Contorcendo-se sobre a cama, ela delirava suando frio. – Eu sonhei com ela.. Eu a magoei.. Trás ela pra mim.. Não me abandona.. - Alice choramingava sem forças pra mover seu braço. - Ela não gost.. Foi por que ligaram pra.. Carla você..
Do outro lado do corredor, fazia só alguns minutos que o abajur havia sido apagado. E lá se foi Carla perdendo-se nas vezes que encontrava o outro espaço da cama, a procura de seu merecido descanso. Os flashs lhe atravessavam a mente como bombas, revistida de sentimentos complicados de se lidar, descrevendo em si a irreconhecível pessoa. Dando-se por vencida diante de tantas preocupações.
Sob a cômoda, seu celular vibrava.
Mesmo cabisbaixa, a posibilidade vinha logo a cabeça. - Rober..
Nova mensagem, Eva Messi.
- Eva? .. Ah essa hora? – Com o aparelho em mãos, ela franzia seus olhos e cenho recebendo em meio a face à claridade inesperada.
Abrir. / Ocultar. / Responder. / Chamar Eva Messi.

Abrir.
‘’.. Não há mais necessidade de saírem dai as presas, ok? O acalmei e pro bem de todos o trouxe pra longe.. Pelo menos por uns tempos..’’
Carla pressionava o dedo sobre a tecla, na procura frustrada por mais.
Voltar. / Caixa de entrada.
- Eva, Eva.. O que você foi fazer mulher.. Onde você se met.. Que isso? – Perto dali, seus ouvidos captavam consecutivos sinais, classificado logo por ela como, ‘gemidos de dor’. – Alice! – Jogando longe a manta que a cobria, ela saltava em direção a ela.
No quarto, ‘’era uma vez um sonho’’ ela mantinha a suplica permanecendo do mesmo jeito.
- Me perd.. Eu.. Eu não qui.. Me desculpe.. – Nos passos, Carla mostrava presa, no coração? Espaço suficiente.
- Oque aconteceu? – A porta escancarada não era problema. – Oque foi que você fez? – Nem o ato de olha-la, Alice podia controlar mais. – Você tá queimando em febre! – De cima dela os quentes edredons eram tirados. – Calma eu vou liga.. – Ao lado percebia-se que a linha, violentamente tinha sido cortada.
- Me perdo.. Perdoa.. Nã esquec.. – As palavras saídas de sua boca, nem mesmo a própria entendia.
- Shi.. Eu sei.. Fala nada não.. Vai ficar tudo bem.. Vem comigo..
- Ela não vai conseguir me acei.. A minha cabeça ela.. Doi..
- Tudo vai passar.. Shi.. – Sem se preocupar com seu estado físico ou psíquico, Carla a aconchegava nos braços satisfeita em ‘vê-la’.
- Ela chorou? Eu.. Eu fiz ela chorar?
- Você quer ver algum desenho? – Decidida que não explicara de uma só vez, Carla portanto mudava de assunto.
- Além de você.. Só quero ela.
– Ainda de olhos fechados, 'derrotada' pela dor sentida, a verdadeira e velha Alice tinha voltado, implorando então o extinto protetor do qual precisava naquele momento.


- Diego que papo é esse que seu avô anda alimentando? Faz quase um mês que todo esse tormento aconteceu! Esse homem não existe mais.. Ele morreu naquela explosão! – Involuntariamente, seus pés tocavam o chão mais uma vez.
- E se ele conseguiu escapar daquele galpão? E se ele vier te atormentar de novo? – Ele deixava o copo na pia, caminhando até ela. – Eu sei que eu posso estar me precipitando mais.. Meu vô me disse uma.. Afinal quem eu to querendo enganar? – Ele bagunçava o cabelo. – Sempre soube que ele ia tentar destruir a nossa vida, mais uma vez, desde quando bati os olhos naquele desgraçado pela primeira vez! – Esfregando o rosto ele deixava uma mão firme na cintura. – Sabia que ele tinha sido o culpado por eu não poder estar eternamente do seu lado.. Ele me tirou de você, em todas as vidas.. Em todas elas! Ele sempre conseguiu um jeito de se livrar de mim!
 - Então.. Agente de fato viveu realmente.. – Embora tivesse ouvido claramente as palavras do namorado, Roberta aproximava-se precisada 'de mais' espalmando lentamente as mãos sobre seu peito.
- Não era só uma conversa nossa... – Olhando em seus olhos, Diego trazia os carinhos segurando logo seu rosto. – Nos sempre nos reencontramos.. Sempre fomos completamente loucos um pelo outro.. Sempre nos apaixonamos a primeira vista.. Agente sempre se pertenceu.. Você sempre foi minha e eu seu.. – Ela sorria abertamente, pedindo passagem às ‘nuvens’. – Durante todos os séculos, das mais variadas maneiras, costumes, idiomas.. Incondicionalmente nos amamos.. – Sob a nuca, ele sentia o leve soar de seus arrepios. – E essas mesmas almas que hoje também nos dão vida meu amor.. Nunca puderam terminar o que só apenas havia começado..
- Tá ai a prova de que ele nunca vai destruir o nosso amor.. – Eles sutilmente colavam seus corpos. – Nessa ele foi sem antes levar um de nos.. Agente vai fazer por merecer todos os anos, lugares, e pessoas que um dia já fomos e podemos viver.
- Eu não consigo me imaginar sem você. – Tocando seus lábios, ele ofegava forte.
- Não consegue por que simplesmente não há como.. - Mesclando o olhar sedutor de seus olhos até sua boca, Diego unia os fios do cabelo dela caminhando até a base mais próxima. - Não há capítulos no nosso destino que tivemos ou teremos de ficar separados.. Não é somente pele por pele.. Corpo a corpo.. Não é somente isso que conta como união.. Nos dois somos bem mais além do que um toque.. – Subindo suas mãos por debaixo da camisa dele, Roberta se permitia esquecer por um momento qualquer tipo de historia ou problema, o tendo por perto, ali e agora. – Mais sim duas almas que se amam acima de tudo e caminham sempre unidas sem nem ao menos tá se vendo..
- Eu te amo.. - Aliada a eles, a vontade então falava mais alto. De um jeito suave e delicado, eles saciavam a sede de um beijo que só ambos sabiam dar.
-  Vamo esque.. Esquecer.. -  A um passo do sofá, com a ajuda dela ele tirava sua camisa.
- E só lembrar de nos dois.. - Ele a completava com as alças da fina camisola caiando uma por vez de seus ombros. - Eu quero você.. - Eles sussurravam juntos buscando os lábios novamente.
A conduzindo calmamente enquanto deitado sobre ela, Diego libertava suas curvas presenteando cada uma delas pelo alisar de suas mãos. Ao descer intensamente um pouco mais, ele enxergava próximo dele, a parte que mais o fazia enlouquecer, não se importando quantas vezes repetida fosse, a cena. O deixando encaixar por completo, contorcendo-se por suas caricias, ela emburrava a baixo com a ajuda dos pés, sua bermuda. As formas de respirarem, já não era a mesma. E como numa tentativa de nunca mais sair de seus braços, Roberta trançava nele, suas pernas.
- Hm.. – Percorrendo freneticamente com uma das mãos, seu cabelo a outra fazia muito bem a parte de arranhar suas costas. Sem mais outros tipos de tecidos que os atrapalhassem, um barulho na porta era logo percebido. - Que foi isso? – O levando adiante mesmo que agarrada nele, Roberta 'procurava’ os seios.
- A chav.. – Deslizando as mãos na cabeça, ele respirava fundo apostando todas as fichas em um cérebro.. Se é que depois de tudo ainda existisse um. – Tomás!.. – Ele esmurrava o braço do sofá.
- Ai meu Deus!

Continua...

2 comentários:

juliana costa disse...

+++++++++++++++++++++++++++++++++++++ POR FAVOOOOOOR MAIS ++++++++++++++++++

Anônimo disse...

Pelo amor de Deus! Stefane e Gabriela Querem me matar? A Cada dia mais eu me surpriendo com a Web de vcs, Caraca vcs tem MTOOOOOOOOO talento pra isso! posta mais por favor

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Florianópolis, Santa Catarina, Brazil
Bem vindos a Web Novela Roberta e Diego. Viaje junto com agente na historia desse grande amor. Escrita por Gabriela Medeiros & Stefane Barcelos.