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domingo, 30 de setembro de 2012

Capitulo 66 - Invasão a domicilio.



... Inclinado ele testava as chaves que havia instante antes pego. Uma por uma, ele encaixava ainda mais perdido que cego em tiroteio. Naquele longo dia, sua vida tirara a certeza de precisar de vez ser resolvida, afinal há que ponto ele havia chegado?.. Em frente à atenta senhora e seu o olho magico que o diga. Para ela, palavra cama? Além de não constar seu dicionário, fazia o favor de não atender sua necessidade e dom especifico, a fofoca. No bem feito prédio, a hora que fosse, no tempo que fosse.. A solitária mulher do organismo de ferro, entendia que nunca era tarde demais pra se ouvir e bisbilhotar os atos dos outros. Tinha como fiel escudeira, no espaçoso apartamento somente sua bengala, sendo dentre todos, a mais velha moradora. Com aquele par de olhos esverdeados e degastadas mãos, sempre pendurada atrás da porta, ela percebia cada movimento por mais planejado que fosse feito. Nem ao menos deixando escapar um simples espirro, ganhando lugar em seu diário no fim do dia. .. Muito prazer, vinde a nos dona Anelise.
Saindo da complicada posição rapidamente, de olhos arregalados ela não imaginava de imediato sobra de tempo pra pegar espalhadas pelo chão, seus pares de roupas.
- Caraca.. – Assustada, ela tentava arrancar da cabeça, seus formados cachos. – E agora?!
- O que é que ele veio fazer aqui uma hora dessas?! – Preocupado com a situação embaraçosa que podia ali ser vivida, ele logo a vestia com sua própria camisa. – Corre pro quarto! Nã.. Não sai de lá! – Ele fuçava o sofá. – Rápido! – Eles se permitiam um selinho.
- Mais pera e você? Com.. – A metade do corredor, já tinha sido atingida.
- Depois de mata-lo, tomo um banho frio e voo pro seus braços.. – Ainda que não fosse tão grande, devido a seu tamanho a camiseta dele a engolia.
- Devag.. To quase lá.. Eu.. – Antes mesmo de terminar, o tropeço já era ganho por conta de um desconhecido dispositivo. – Isso acorda a fera! Droga!
- Invasão de domicilio é crime .. Sabia Tomás?!.. – ‘Recuperado’, Diego recostava-se a parede de braços cruzados.
- Calma cara, não é o que você tá pensando! – Aflito, ele jogava as mãos ao alto, ainda de porta entre aberta.
- Olha, eu juro que eu tento te dar mais uma chance mais.. – Pressionando a cabeça, Diego media as palavras. – Tomás você..
- Qual foi? Aquele papo de criança de novo? – Ele franzia o cenho. – Você não entendeu que foi só um ato de..
- Criancice! – Os dois se encaravam. – Perdi as contas de quantas vezes já te disseram isso.. Perdi as contas de quantas vezes eu mesmo cheguei a  te dizer.. Só que é incrível saber como não adianta de absolutamente nada! – Inconformado Tomás chegava próximo ao balcão. – Eu não aguento mais vê o tempo passando e você ficando ai desse mesmo jeito!
- Falo aquele que bebia até ontem! – Ele libertava a mão que segurava o queixo, para aponta-lo.
- Revidou aquele que só se mete em roubada! – Parecendo adivinhar, ele fechava a porta controlando o volume da própria voz. – Não é mesmo o, surto de um rebelde?!
- Nesse caso eu tinha o direito! Era o meu protesto!
- É que você fez o favor de deixar o Brasil inteiro saber! - O rosto dele ardia.
- É fácil falar quando voc..
- Nem termina a frase, por que você melhor do que ninguém sabe o que eu já tive que enfrentar.. - Dentro da suíte, ouvindo tudo atentamente, Roberta passeava nervosa pelo quarto, envolvida ainda somente pela camiseta dele.
- Valeu pelos sábios conselhos.. - Cabisbaixo, Tomás ironizava. - Alias ultimamente tenho me esquecido o quando você nunca errou seguindo o valor de suas belas experiências..
- Você sabe que se comparado ao Pedro, des..
- Ah claro! O Pedro! Ele sempre tem que ser seu exemplo! - Ele rodeava a mesa de centro. - Afinal pra você ele é motivo de orgulho!
- Larga de ser ignorante! Eu só to tentando explicar que desde o inicio sempre me liguei mais a você, sinto o dever de te ajudar..
- Ah! Ignorante agora também?! Vou ter de arranjar uma lista! - Ele debochava virando-se de costas. - Se não além de ignorante e infantil, vou ser chamado por você de burro!
- Você é muito sem noção! - De mãos na cintura, ele negava com a cabeça 'indiferente'.
- E o que pensar de um Maldonado?! Quer virar meu pai? Vamos formar uma família feliz?! Ao menos que seja somente em teoria..
- Oque você quer dize..
- Não por que assim pelo menos teria um teto pra passar a noite.. - Diego do outro lado arqueava as sobrancelhas.
- Não vem colocando palavras na minha boca! Tomás eu não to expulsando você daqui eu só..
- Ah! Sem tirar que a Roberta podia ser como minha vó, né? - De mãos no bolso, Diego olhado o espaço de relance. - Bom namorada.. Não sei, a minha vai dormir na antiga casa da felicidade, lembra? Atualmente conhecida como, mansão dos Albuquerque! - Tomás o encarava de cima a baixo. - Você é igual seu pai!
- Não fala o que você não sabe!
- Se achando o super herói ai cheio de marra! - Depois de ouvir verdades, Tomás apelava agora às mentiras. - É UM FRACO! - Diego fechava e abria os punhos. - Eu duvido que você de a volta por cima! Você sempre vai ser um..
- CALA A BOCA!
- Algum tempo atrás só prestava pra encher a cara! Ficou chateado por eu ter entrado NA SUA CASA, - Ele se permitia a ênfase. - sem bater na porta, ok já entendi.. - O modo expresso pelos braços mostrava-se algo como ''eu me rendo''. - Não tiro sua razão.. Mais pena que a vida tenha dado a você, uma chance dessas.. - Tomás sorria irônico. - Nem saber aproveitar sabe! - Prestes a cometer algo irreversível, a namorada lhe vinha à cabeça a todo instante.
- Par.. Para de fala.. PARA DE FALAR!
Há centímetros de distancia..
- Nã.. Não da mais! Agora já chega! - Revoltada, Roberta deixava de abraçar as pernas impacientemente sobre a cama. - Quem é você pra.. - Ela tocava a maçaneta, sentindo logo ao de errado. - Mais o que é iss.. - Ela a sacudia. - Como que tá trancada o Diego el.. – A resposta por não ter sido ele, era então percebida. – Die.. DIEGO!
- Não foi isso que você me disse hoje. - O som de 'algo' próximo, era como fosse, bloqueado.

- Era só pra que você mesmo acreditasse..
- Tenho maturidade o suficiente pra saber. – Diego aproximava-se, irado.
- Sabe tanto que vai até seguir o que o papai obriga.
- Passando por ele, Tomás encontrava a saída.
- Se eu não quiser, eu simplesmente não faç..
- É isso que nós vamos ver!
- Não sou mais um menino. – Era incrível como ouvir do amigo o fato de ainda não ter 'crescido', o fizesse virar outra pessoa.
- Agora só não deixa um dia ele fazer do neto, um mini ele.. – Frente a ele, Diego mudava a expressão sarcástica enquanto arregalava os olhos. – Ah desculpe.. Eu acabei esquecendo que você tão cedo terá o prazer de ver uma cena dessas.. Afinal teve o descaso de causar, a morte do próprio filho. - Sentindo a conhecida pontada no coração, a pior frase já havia sido dita e seus olhos já se enchiam d’agua. - Vocês podiam ter ai, mais um motivo pra ser feliz..
- Você sabe que eu.. Não tive a inten.. – Ele respirava fundo e forte.
- TEVE! Coloca de uma vez por todas dentro dessa sua cabeça que você teve sim senhor! Foi como se você tivesse a levado pra aquele lugar! Você foi até lá por que quis!  Ninguém te arrastou! Ninguém te obrigou! – Os tristes flashs daquela noite, eram recordados. – Só que o problema é todo mundo tentando te enganar.. Você tenta se enganar.. Pena que você não consegue acreditar.. É.. Nem mesmo você acredita.. - Serio, ele acalmava a própria respiração. - Ela agora sofre sim por sua causa em silencio, sendo que diante de tantos acontecimentos esse individuo seria capaz de faze-la sorrir.. - Fechando os olhos enquanto mordia os lábios, Diego deixava suas lagrimas gritarem por si só. - Em dois tempos. - Ele não era mais capaz de impedi-lo. - Não adianta mais chorar, arrependido.. Mais já que vai ser assim meu filho.. Eu saio. - Ele observava o pequenino metal, encaixado. – Fechando literalmente com chave de ouro nossa conversa, ok?! Ó lá se vai, uma de suas frases típicas.. – No quarto, algo era esmurrado e alguém era desesperadamente chamado. – ‘’Agente tá de cabeça quente..’’ - Ele fazia uma pausa. - E quem disse que eu iria aceitar um convite seu? - Seco, ele saia deixando a forma de bater a porta, como sua marca registrada. - Prefiro dormir na rua! – De mãos na cabeça, Diego caia sobre o sofá.
- Droga! – Desfeito e quebrado, o encanto logo a ‘libertava’ e então a porta cedia a sua tamanha força.
 

- Fala, ele tá aonde? Atrás dos arbustos escutando desde a primeira palavra? – Mexendo o cabelo, Lorena desfilava próximo ao empoeirado lustre.
- Não ficarei surpreendido se você tiver tido a capacidade de organizar um encontro emocionante! Tipo coisa de filme, programas de tv, se é que me entende! - Nem imaginado o que estaria por vir, 'superior' Wesley debochava.
- EU O ODIAVA! – Ela retirava o fino salto. – E.. Consequentemente ela também sempre desejou.. Sua morte. – Friamente Diana pronunciava a frase como se dissesse algo, cativante. – Mais então.. Sobre o que vocês disseram.. Acredito que esteja mesmo aqui.. Exatamente, atrás dos arbustos.. Só que como espirito, se é que me entendem?! - Abismada, Lorena levava as mãos até a boca encarando o 'parceiro'. - Do jeito que sempre foi um boca aberta, nem deve saber o que é isso.. Bom, vamos conversar sobre o que realmente interessa? Onde estávamos?
- Você é.. VOCÊ É LOUCA! Meu.. MEU DEUS! Com.. COMPLETAMENTE LOUCA! – Ela surtava.
- Não, não sincera.
- Você é pior do que muitos juntos! – Lorena relembrava. – Se fez de atrapalhada e santa para que todos pensassem que aqui existia a inocência em pessoa!
- Ai, ai ‘’Lolo’’.. – Ela fingia uma gargalhada. – Você é hilariante! – Ela contorcia-se. - Entendeu bonitinho.. Viu isso? Mó comedia! – Ela apontava Wesley que agora seguia como um louco em busca de ‘pistas’.
- Deixa de se fazer de tola! – Ele a agarrava em meio aos braços. – Por que de tansa? Você só tem essa sua cara!
- Olha bem como fala comigo.. - Ela 'ordenava' de voz frágil.
- Foi você quem o matou! – A vulgar mulher, tirava ou não conclusões precipitadas.
- Ninguém tão novo aceita morrer assim! – Pego de surpresa pela situação, Wesley não controlava seus atos. – EXPLICA! – Com dois safanões, ele a jogava longe. – Que mãe é essa que planeja matar o próprio filho?! Foi você que fizera sempre essa promessa! E agora vive pelos cantos sonhando com quem não devia! – Por segundos, ele enfim baixava a guarda.
- Quer que eu explique pra você como é que uma pessoa parte dessa pra melhor?
- Ninguém parte assim, sem mais nem menos! - Contra ao chão, ele jogava duas ou mais doses de whisky.
- Deixe de ser curioso.. Vocês não precisam saber dos detalhes! - Ela o enrolava desamarrotando o vestido.
- Assim como você, ele.. Ele deve ter o conhecido! – Ele coçava o queixo. – Felipe podia ser capaz de tudo.. Mais posso provar que aceitar a morte do pro..
- Pena que isso não seja possível! - Ela o 'chegava pra lá', deixando queimar na garganta, várias goladas seguidas. - Sinto muito, mais então não conhecia ele o suficiente..
- E quem é você pra me falar uma coisa dessas?! O viu se..
- Alguém que logo de inicio descobriu sua ficha criminal em plena Suíça.. Tá bom assim pra você?
- Você é patética! - A expressão de seu rosto se mesclava a agonia.
- Na ‘época’ que nos encontrávamos, ele planejava sem dó nem piedade, as piores coisas que podem passar na imaginação de qualquer um!
- Isso é meio obvio, não? – Lorena observava tudo, de muito perto.
- Sabendo quem eu era, ele não teve a mínima decência confiando em mim! Presenciei as muitas vezes.. Horas a qual eu chegava despercebida e lá estava ele desconfiava de si mesmo! – Diana sorria irônica. - Vocês de fato não conhecem Felipe Araújo..
- O que voc..
- Foi ele qu..
- O que é que você tanto sabe sobre o estado de.. - Se vendo desesperado, ele pedia informações devidamente claras.
- Foi ele quem induziu Fernando a morrer naquela explosão..
- Co..Como é? . Há! - Ele batia as mãos gargalhando baixo juntamente a Lorena, de escanteio. - Lá vem você e suas historias mirabolantes!
- Não é como vocês pensam! - Ela os encarava.
- Qual vai ser dessa vez? Não, não.. - Ele buscava o sofá. - Deixa eu me aconchegar primeiro! - Sobre seu colo, os mais variados tipos de almofadas.
- Não.. - De mãos na cintura, virada de costas Diana não importava-se a reação dos dois. - Felipe não teve a dolorosa escolha de morrer.. A sete palmos de um certo chão.. Não é quem vocês pensam, que hoje se encontra lá enterrado como indigente em um buraco qualquer.. - Ela fazia sua pausa conhecida como dramática. - Ele pediu que o irmão morresse em seu lugar.

Continua..

3 comentários:

Anônimo disse...

ola meninas desculpe a minha falta de paciencia, mais por favor ve se conseguem postar mais capitulos na semana pq esperar ate o final de semana pra ler esta acabando comigo, ler a web de vcs é algo diario em minha vida.
agora q a novela acabou a web é uma forma de permanecer com esse casal lindo.
bjs

Bia disse...

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Anônimo disse...

Posta mais pelo amooooooor!

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Florianópolis, Santa Catarina, Brazil
Bem vindos a Web Novela Roberta e Diego. Viaje junto com agente na historia desse grande amor. Escrita por Gabriela Medeiros & Stefane Barcelos.