domingo, 30 de setembro de 2012
Capitulo 67 - ''Ella?''
... E amar? ... É mesmo
muito fácil?.. Bom.. Quando tudo ainda se mantem como um verdadeiro conto de
fadas, não me parece tão dificil. .. Tal como não existe. Mais e enquanto tudo
não passa de um papo leve e sorriso farto?.. Alguns já fazem questão de deixar
claro desde o inicio o fato de não aceitarem seus mais variados defeitos.
Também dizem que é fácil amar o outro quando não se tem cobranças.. Acredito que
sim até por que nada melhor do que um ser seguro de si, não é mesmo? .. Mais e
quando um deles carrega o desprazer da culpa sobre os ombros, sem ter tido a
intenção de cometê-la? ... Recorda aqueles domingos ensolarados? É. Férias de
verão. Churrasco de domingo, festas agendadas no calendário, quando só se vê de
vez em quando... Fácil. Difícil?.. É enfrentar todas as barreiras seja o grau que for, juntos.. Sem ao menos conviver com a ideia de a qualquer momento, desistir. É ainda amar incondicionalmente o outro,
mesmo ele, não acreditando em mais nada. Quando ele, entende tudo errado. E
paralisa. E perde o charme. O prazo. O chão. A identidade. A coerência. O rebolado.
Nessas horas é que se vê o verdadeiro amor, aquele que é companheiro, que quer
o bem acima de qualquer coisa. E é esse, o amor que dura pra sempre. Aquele
mantidos por outras vidas, que não se permitem viver sem.. E isso sim é na
verdade classificado como único.. O único que após a certeza pode ser pronunciado, respeitosamente chamado e devidamente sentido,
AMOR.- Diego! Die.. – Seus
olhos em caminho a procura desesperada, se viam capazes de ultrapassar qualquer
vasta estrutura.
- Não foi a minha culpa.. – Ele murmurava de mãos na cabeça.
- Cadê voc.. Graças a Deus!.. – Ainda que assustada, ela jogava-se em meio a seu colo, um dos maiores modos de encontrar paz.
- Roberta?!.. Não! Você.. Ouviu? – Ele arregalava os olhos enquanto involuntariamente envolvia nela, seus braços. – Por que eu.. Eu não tive culpa eu.. Você sabe que não foi bem como ele descreve.. – Ele sentia as pernas dela se encaixavam perfeitamente lado a lado exalando então abundantemente o viciante perfume dela. – Achei que você já tivesse conseguido pegar no sono.. Não era pra você ter ouvido tudo e.. – O nervosismo dele era claro ao perceber as pesadas frases que adentraram seus ouvidos.
- Ei.. Olha pra mim?.. Só pra mim, ok?! – Cabisbaixo ele lutava para que não lhe transmitisse a verdade num simples encontro de olhar. – Eu te amo.. A pessoa que eu mais amo nessa vida.. – Ela desligava seu tom ‘‘ambiente’’. – Esqueci isso.. Só eu sei oque se passa nesse seu coração.
- Não consigo.. – Ele fechava os olhos, segura de que frente a ela podia ser quem sempre foi. – Mais eu também te amo.. Mais que tudo e todos.. – Ele recostava a cabeça próximo a seu pescoço.
- Tem horas que eles não sabem o que dizem.. – Sutil, ela continuava da mesma forma. – Mais sabem do que juntos somos capazes..
- ..O resto da minha vida.. Eles vão nos atormentar desse mesmo jeito.. Por está mesma causa.. – Como numa casa lotado eles sussurravam um ao outro, dividindo seus ‘‘segredos’’. – Ele descobriu meu ponto fraco..
- Descobriram NOSSO, ponto fraco.. – Ela se permitia uma ênfase. – Mais você sabe que estamos juntos nessa.. – Olhando ao redor ela percebia a pequena parcela de escuridão.
- Ele sempre vai ser imprevisivel.. Sempre.
- Porque você o chamou de criança... – Ela assentia. – Mais do que ninguém você deveria saber qual seria a reação dele, certo?..
- E quais são os exemplos atuais de maturidade do Tomás?.. – Diego franzia o cenho.
- Pra você, ele sempre soube ser uma ótima companhia.. – Brincando com as mãos, ele relembrava o sincero discurso do amigo.
‘’ - E eu? Não poderia me orgulhar mais de você..’’
E aquela voz embargada de horas atrás, lhe vinha a cabeça com a exata frase.
- E quando te digo que ele é imprevisível.. Inesperado é por que.. Hoje? Hoje definitivamente ele me surpreendeu.. – Diego deixava seu meio sorriso escapar.
‘’ .. já passou por tantas provações e continua aqui.. Firme e forte.’’ – Levemente, ela tocava seu ombro.
- Ele conseguiu me dizer coisas que.. Sabe?! – Ele respirava fundo. – Se outra pessoa me contasse particularmente não acreditaria.. – ‘’.. Assim como eu tenho, quero que você também tenha certeza disso, você vai ter sua tão sonhada 'nova chance'..‘’
- E se te conheço bem você.. Nem ficou mais bravo por uma certa burrada.. – Ela escorregava pra fora de seu colo.
- É.. Ele conseguiu me fazer esquecer essa parte.. Naquela hora. – ‘’ .. Sei que ainda vou poder te ver, sem essa dor mesclada no fundo dos olhos.’’ – Ela acariciava sua nuca.
- E parece que ele.. Faz de proposito, é incrivel como.. Ele sempre tem o que dizer como desculpa.. O que ele fez nunca é errado.. Não que eu esteja me classificando como perfeito.. Afinal ninguém é nem um dia vai ser mais.. – ‘’Você vai provar.. Mostrar pra si mesmo que pode e consegue fazer tudo ser diferente.. Você vai ver.’’ - Eu quem nunca entendi que a ordem sempre foi essa.. Ele faz o que não deve, agente discute, ele vai embora feito um louco.. É o que ele é e nunca vai deixar de ser.. – Eles entrelaçavam suas mãos. – .. Duvido muito que um dia o mundo faça algum sentido pra ele.. O fato é que todo mundo vai parar, brigar lá se vão mais inúmeras palavras incertas pra Carla e tá ai.. Ela vai continuar aceitando, ele vai ficar um tempo acreditando nessa mera ilusão criada por ele e alguns dias depois vai fazer o favor de voltar com força total!.. – Esfrengando o queixo, os dedos já podiam sentir os esperos pelos da barba. – .. Nem a maior surra da face da terra vai o fazer enxergar quem tem de ser.. E eu? Desisti de tentar fazer, com que ele acorde pra vida!..
- Mais e.. Cadê as boas lembranças das suas noites repletas de graça, onde um lugar tão proibido não era pareo pros três?.. – Ela espalmava a mão sobre seu peito. - Amigos não desistem um do outro.. Não como vocês. - Ela fazia uma breve pausa. - Só acredito que sem querer.. Acabamos é nos decepsionando.. Somos apenas pegos de surpresa por conta de nossos piores medos, sem mais nem menos serem jugaldos pelos outros, por um novo jeito de enxergar o tabuleiro.
- Não tiro a razão do seu ponto de vista.. Mais só que depois de tantas vezes caindo de cara no muro.. Essa infelizmente parece ser minha palavra final.
- Eu sei que você tá preocupado com ele.. Mesmo que ainda esteja aqui digerindo em silencio, todos os insultos.. Sem conseguir entender, você vai demorar muito tempo pra ligar pessoa à cena.. - Ele a olhava sereno, sem nem cogitar omitir. - To me sentindo exatamente desse mesmo jeito, com essa dor exposta no peito.. Só enfim tendo a certeza de que um dia, é claro, uma hora tanto pra mim quanto pra você isso tudo vai passar.. – Observadora, ela agora prestava a devida atenção em cada canto da sala. Minutos antes, acompanhada dos mais variados vultos, agoniada em meio ao quarto, a ventania insistia no estender das cortinas, de maneira impossivel já que além da porta, a sacada mantinha-se coberta pela venesiana. Obviamente não teria sido Diego. Bom, mais se não ele, quem então havia sido?
- Talvez não tivesse precisado realmente de tudo aquilo e.. Né?! O que acha? Eu tentei me.. – Com o olhar dela a ‘tempos’ não mais sobre os seus, ele a via esfregar os braços, sem nem imaginar o cômodo a partir de agora invadido pelo mais arrepiante ‘ar’ que tão logo era sentido. – Roberta? – Sem que ela o tocasse, próximo dela, o abajur inesperadamente, apagava-se.
- Diego! – Levantando-se bruscamente, ela tremia.
- Ei calma meu anjo.. – Ele inclinava-se a mesa lateral. – Foi só o interruptor, deve ter encostado sem querer.. – Antes de trazê-la junto ao peito, sem recuar ele iluminava a sala novamente.
– Eu só devo estar muito cansada.. Agente deveria é.. Mais se você.. – Sem nexo, ela aprumava a camisa deixando os cachos por de trás da orelha.
- E branca. – Ele sentia suas frias mãos, assustando-se. – Roberta você tá da cor da minha camiseta.
- Eu só to meio tonta.. Foi só um susto.. Não se preocupe eu.. Acho que já tá na.. – Ela desviava os olhos dos seus. – ..Hora de fazermos desse longo dia uma só conturbada lembrança.. – Ela desistia ali de lhe contar as sensações, sentidas.
Nas alturas, Pedro enfrentava a viagem dos sonhos sem sua melhor companhia. Bom, não que a bela Carolina Melo, não fosse uma..
- Suco de laranja, refrigerante diet em que posso servi-lo senhor? – A comisária de bordo já tinha muito bem gravada, todas as suas falas.
- Suco de laranja. – Longe, ele enfim escolhia uma opção. – Obrigado. – Ela deixava sobre a mesa, o copo mediano.
- Olá!.. Com licença.. – Após um ‘’século’’, ela voltava a sentar ao seu lado, exalando simpátia.
- Olha.. Desculpe se eu estiver me intrometendo mais.. – Pedro media suas palavras. – Pra uma mulher que acabou de terminar um relacionamento, você me parece muito bem resolvida.
- Ele nunca foi o melhor namorado do mundo. – O céu estrelado chamava sua atenção por entre a pequena janela. – Já você não deve ter gostado muito do presente..
- Até lá eu ainda te convenço a aceitar o meu dinheiro. – Por ‘precaução ou falta de mostrar o que fazer, ele firmava o cinto. –.. Nem perguntei quantos anos voc..
- Tenho dezenove.. – O percebendo sem graça ela era rápida.
- Dezoito.
- Pretende ficar muito tempo por lá? – Com a grande bolsa sobre seu colo, ela buscava agoniantemente algo.
- O necessário.. Ou até que meu cartão de crédito estoure o limite junto com as minhas férias.. – Eles riam.
- Você é engraçado.. – Libertando os olhos do fundo da ‘mala’, ela permitia-se o encarar um pouco mais.
- Agente faz o que pode, não?! Já que não recebi como meus amigos o dom da beleza e..
- Duvido que eles cheguem perto da sua. – No mesmo instante em pensamento ela chingava ferozmente a si própria.
- Faz faculdade? – Sem graça, Pedro esforçava-se a prosseguir em um novo ‘assunto’.
- Fa-faço.. – Corada em questão de segundos, sua voz agora fazia o favor de sair pela metade. – Biomedicina na ufrj.. Vai fazer dois anos.
- Não brinca?! Na minha opnião tudo relacionado a salvar vidas me deixa vidrado! – Ele a encarava empolgado. – Cursa por..
- Paixão. Completamente apaixonada pelo oque estudo. – Ela o admirava. – Mais já que gosta tanto, não me diga que pretende virar um médico?
- Bom um médico acredito que não mais.. Eu e meus amigos nos alistamos no exército.
- A sim!.. Acho que já entendi o que quis dizer.. Quer mesmo é literalmente salvas vidas, bela escolha. – Ela localizava os perdidos fones.
- É.. Depois de dois anos trancafiado num semi-internato.. Você acaba aprendendo a livrar os outros de roubadas..
- Mais e a banda? – Ele logo a olhava abismado.
- Você já ouviu falar sobre agente?
- Fique sabendo que o bar do seu Genaro é muito bem frequentado.. – Por mais qua agora estive a vontade, ela voltava a calçar as pesadas botas.
- Nossa eu.. Nunca imaginei que você já tivesse passado pela Vila lene..
- Numa saida com os amigos da faculdade.. – Ela explicava-se ainda inclinada.
- Cantar é realmente um dos nossos hobbys preferidos, sem contar que fazia sim parte dos nossos sonhos.. Mais infelizmente ninguém só faz oque agente gosta e nem pode viver disso por todo sempre.. – Sem se importar com seus espalhados pertences, enquanto ele falava, um por um ela os jogava dentro da bolsa.
- Pra vocês é como se ela nunca deixasse de existir.. Já que vão poder relembrar sempre que quisserem.. – Com o fechar do ziper o grosso livro era deixado por ultimo.
- Também gosta de vampiros? – Ele observava a ‘horripilante’ capa.
- Ah! Enquanto uns cozinham, costuram, tricotam.. Eu continuo aqui completamente obcecada por eles.. – Ela mordia o lábio. – Alias qual o seu favorito? – Antes frio e indiferente, Pedro agora apreciava o doce som da sua voz.
- Não, não.. Não sou eu quem gosto.
- Ah claro me desculpe.. Afinal quem mais seria se não sua.. Eu não quis ser indeli.. – Depois de um dia difícil, alguém pode enfim lhe arrancar um inesperado e frouxo sorriso.
- Falo de um dos casais da banda.. Meus melhores amigos. – Ele alisava os braços. – Você me fez lembrar que.. Bom ela é fascina assim como você por vampiros..
- O namorado de..
- Não! – Ele sorria. – Ele não curte, mais respeita.
‘’ Atenção senhores passegeiros do voo 2974, aqui quem vos fala é o comandante, sobrevoando nosso destino (...)’’
'' – Você tá quentinha.. – .. O que foi em meu anjo? Dor de garganta minha pequena? – .. Eu tenho tanto medo quanto ela fica assim quietinha.. – Ella? Olha pra mim filha.. – Tá com fome minha princesa? – Ela ainda tá sem querer comer nada? – Desde hoje cedo.. – Que falar o que tá sentindo pro pai? Vem cá, vem.. – Ella? Não dorme não filha.. Deixa a mamãe buscar seu leite? Ai Diego, ela nem consegue me olhar direito.. – Eu ainda não entendi o porquê dos médicos não conseguirem explicar o que é isso.. – Será que não é esse quarto todo abafado? Oi? Ei minha bebê.. Isso meu amor, diz pro papai o que você tem.. (...)''
Continua...
- Não foi a minha culpa.. – Ele murmurava de mãos na cabeça.
- Cadê voc.. Graças a Deus!.. – Ainda que assustada, ela jogava-se em meio a seu colo, um dos maiores modos de encontrar paz.
- Roberta?!.. Não! Você.. Ouviu? – Ele arregalava os olhos enquanto involuntariamente envolvia nela, seus braços. – Por que eu.. Eu não tive culpa eu.. Você sabe que não foi bem como ele descreve.. – Ele sentia as pernas dela se encaixavam perfeitamente lado a lado exalando então abundantemente o viciante perfume dela. – Achei que você já tivesse conseguido pegar no sono.. Não era pra você ter ouvido tudo e.. – O nervosismo dele era claro ao perceber as pesadas frases que adentraram seus ouvidos.
- Ei.. Olha pra mim?.. Só pra mim, ok?! – Cabisbaixo ele lutava para que não lhe transmitisse a verdade num simples encontro de olhar. – Eu te amo.. A pessoa que eu mais amo nessa vida.. – Ela desligava seu tom ‘‘ambiente’’. – Esqueci isso.. Só eu sei oque se passa nesse seu coração.
- Não consigo.. – Ele fechava os olhos, segura de que frente a ela podia ser quem sempre foi. – Mais eu também te amo.. Mais que tudo e todos.. – Ele recostava a cabeça próximo a seu pescoço.
- Tem horas que eles não sabem o que dizem.. – Sutil, ela continuava da mesma forma. – Mais sabem do que juntos somos capazes..
- ..O resto da minha vida.. Eles vão nos atormentar desse mesmo jeito.. Por está mesma causa.. – Como numa casa lotado eles sussurravam um ao outro, dividindo seus ‘‘segredos’’. – Ele descobriu meu ponto fraco..
- Descobriram NOSSO, ponto fraco.. – Ela se permitia uma ênfase. – Mais você sabe que estamos juntos nessa.. – Olhando ao redor ela percebia a pequena parcela de escuridão.
- Ele sempre vai ser imprevisivel.. Sempre.
- Porque você o chamou de criança... – Ela assentia. – Mais do que ninguém você deveria saber qual seria a reação dele, certo?..
- E quais são os exemplos atuais de maturidade do Tomás?.. – Diego franzia o cenho.
- Pra você, ele sempre soube ser uma ótima companhia.. – Brincando com as mãos, ele relembrava o sincero discurso do amigo.
‘’ - E eu? Não poderia me orgulhar mais de você..’’
E aquela voz embargada de horas atrás, lhe vinha a cabeça com a exata frase.
- E quando te digo que ele é imprevisível.. Inesperado é por que.. Hoje? Hoje definitivamente ele me surpreendeu.. – Diego deixava seu meio sorriso escapar.
‘’ .. já passou por tantas provações e continua aqui.. Firme e forte.’’ – Levemente, ela tocava seu ombro.
- Ele conseguiu me dizer coisas que.. Sabe?! – Ele respirava fundo. – Se outra pessoa me contasse particularmente não acreditaria.. – ‘’.. Assim como eu tenho, quero que você também tenha certeza disso, você vai ter sua tão sonhada 'nova chance'..‘’
- E se te conheço bem você.. Nem ficou mais bravo por uma certa burrada.. – Ela escorregava pra fora de seu colo.
- É.. Ele conseguiu me fazer esquecer essa parte.. Naquela hora. – ‘’ .. Sei que ainda vou poder te ver, sem essa dor mesclada no fundo dos olhos.’’ – Ela acariciava sua nuca.
- E parece que ele.. Faz de proposito, é incrivel como.. Ele sempre tem o que dizer como desculpa.. O que ele fez nunca é errado.. Não que eu esteja me classificando como perfeito.. Afinal ninguém é nem um dia vai ser mais.. – ‘’Você vai provar.. Mostrar pra si mesmo que pode e consegue fazer tudo ser diferente.. Você vai ver.’’ - Eu quem nunca entendi que a ordem sempre foi essa.. Ele faz o que não deve, agente discute, ele vai embora feito um louco.. É o que ele é e nunca vai deixar de ser.. – Eles entrelaçavam suas mãos. – .. Duvido muito que um dia o mundo faça algum sentido pra ele.. O fato é que todo mundo vai parar, brigar lá se vão mais inúmeras palavras incertas pra Carla e tá ai.. Ela vai continuar aceitando, ele vai ficar um tempo acreditando nessa mera ilusão criada por ele e alguns dias depois vai fazer o favor de voltar com força total!.. – Esfrengando o queixo, os dedos já podiam sentir os esperos pelos da barba. – .. Nem a maior surra da face da terra vai o fazer enxergar quem tem de ser.. E eu? Desisti de tentar fazer, com que ele acorde pra vida!..
- Mais e.. Cadê as boas lembranças das suas noites repletas de graça, onde um lugar tão proibido não era pareo pros três?.. – Ela espalmava a mão sobre seu peito. - Amigos não desistem um do outro.. Não como vocês. - Ela fazia uma breve pausa. - Só acredito que sem querer.. Acabamos é nos decepsionando.. Somos apenas pegos de surpresa por conta de nossos piores medos, sem mais nem menos serem jugaldos pelos outros, por um novo jeito de enxergar o tabuleiro.
- Não tiro a razão do seu ponto de vista.. Mais só que depois de tantas vezes caindo de cara no muro.. Essa infelizmente parece ser minha palavra final.
- Eu sei que você tá preocupado com ele.. Mesmo que ainda esteja aqui digerindo em silencio, todos os insultos.. Sem conseguir entender, você vai demorar muito tempo pra ligar pessoa à cena.. - Ele a olhava sereno, sem nem cogitar omitir. - To me sentindo exatamente desse mesmo jeito, com essa dor exposta no peito.. Só enfim tendo a certeza de que um dia, é claro, uma hora tanto pra mim quanto pra você isso tudo vai passar.. – Observadora, ela agora prestava a devida atenção em cada canto da sala. Minutos antes, acompanhada dos mais variados vultos, agoniada em meio ao quarto, a ventania insistia no estender das cortinas, de maneira impossivel já que além da porta, a sacada mantinha-se coberta pela venesiana. Obviamente não teria sido Diego. Bom, mais se não ele, quem então havia sido?
- Talvez não tivesse precisado realmente de tudo aquilo e.. Né?! O que acha? Eu tentei me.. – Com o olhar dela a ‘tempos’ não mais sobre os seus, ele a via esfregar os braços, sem nem imaginar o cômodo a partir de agora invadido pelo mais arrepiante ‘ar’ que tão logo era sentido. – Roberta? – Sem que ela o tocasse, próximo dela, o abajur inesperadamente, apagava-se.
- Diego! – Levantando-se bruscamente, ela tremia.
- Ei calma meu anjo.. – Ele inclinava-se a mesa lateral. – Foi só o interruptor, deve ter encostado sem querer.. – Antes de trazê-la junto ao peito, sem recuar ele iluminava a sala novamente.
– Eu só devo estar muito cansada.. Agente deveria é.. Mais se você.. – Sem nexo, ela aprumava a camisa deixando os cachos por de trás da orelha.
- E branca. – Ele sentia suas frias mãos, assustando-se. – Roberta você tá da cor da minha camiseta.
- Eu só to meio tonta.. Foi só um susto.. Não se preocupe eu.. Acho que já tá na.. – Ela desviava os olhos dos seus. – ..Hora de fazermos desse longo dia uma só conturbada lembrança.. – Ela desistia ali de lhe contar as sensações, sentidas.
Nas alturas, Pedro enfrentava a viagem dos sonhos sem sua melhor companhia. Bom, não que a bela Carolina Melo, não fosse uma..
- Suco de laranja, refrigerante diet em que posso servi-lo senhor? – A comisária de bordo já tinha muito bem gravada, todas as suas falas.
- Suco de laranja. – Longe, ele enfim escolhia uma opção. – Obrigado. – Ela deixava sobre a mesa, o copo mediano.
- Olá!.. Com licença.. – Após um ‘’século’’, ela voltava a sentar ao seu lado, exalando simpátia.
- Olha.. Desculpe se eu estiver me intrometendo mais.. – Pedro media suas palavras. – Pra uma mulher que acabou de terminar um relacionamento, você me parece muito bem resolvida.
- Ele nunca foi o melhor namorado do mundo. – O céu estrelado chamava sua atenção por entre a pequena janela. – Já você não deve ter gostado muito do presente..
- Até lá eu ainda te convenço a aceitar o meu dinheiro. – Por ‘precaução ou falta de mostrar o que fazer, ele firmava o cinto. –.. Nem perguntei quantos anos voc..
- Tenho dezenove.. – O percebendo sem graça ela era rápida.
- Dezoito.
- Pretende ficar muito tempo por lá? – Com a grande bolsa sobre seu colo, ela buscava agoniantemente algo.
- O necessário.. Ou até que meu cartão de crédito estoure o limite junto com as minhas férias.. – Eles riam.
- Você é engraçado.. – Libertando os olhos do fundo da ‘mala’, ela permitia-se o encarar um pouco mais.
- Agente faz o que pode, não?! Já que não recebi como meus amigos o dom da beleza e..
- Duvido que eles cheguem perto da sua. – No mesmo instante em pensamento ela chingava ferozmente a si própria.
- Faz faculdade? – Sem graça, Pedro esforçava-se a prosseguir em um novo ‘assunto’.
- Fa-faço.. – Corada em questão de segundos, sua voz agora fazia o favor de sair pela metade. – Biomedicina na ufrj.. Vai fazer dois anos.
- Não brinca?! Na minha opnião tudo relacionado a salvar vidas me deixa vidrado! – Ele a encarava empolgado. – Cursa por..
- Paixão. Completamente apaixonada pelo oque estudo. – Ela o admirava. – Mais já que gosta tanto, não me diga que pretende virar um médico?
- Bom um médico acredito que não mais.. Eu e meus amigos nos alistamos no exército.
- A sim!.. Acho que já entendi o que quis dizer.. Quer mesmo é literalmente salvas vidas, bela escolha. – Ela localizava os perdidos fones.
- É.. Depois de dois anos trancafiado num semi-internato.. Você acaba aprendendo a livrar os outros de roubadas..
- Mais e a banda? – Ele logo a olhava abismado.
- Você já ouviu falar sobre agente?
- Fique sabendo que o bar do seu Genaro é muito bem frequentado.. – Por mais qua agora estive a vontade, ela voltava a calçar as pesadas botas.
- Nossa eu.. Nunca imaginei que você já tivesse passado pela Vila lene..
- Numa saida com os amigos da faculdade.. – Ela explicava-se ainda inclinada.
- Cantar é realmente um dos nossos hobbys preferidos, sem contar que fazia sim parte dos nossos sonhos.. Mais infelizmente ninguém só faz oque agente gosta e nem pode viver disso por todo sempre.. – Sem se importar com seus espalhados pertences, enquanto ele falava, um por um ela os jogava dentro da bolsa.
- Pra vocês é como se ela nunca deixasse de existir.. Já que vão poder relembrar sempre que quisserem.. – Com o fechar do ziper o grosso livro era deixado por ultimo.
- Também gosta de vampiros? – Ele observava a ‘horripilante’ capa.
- Ah! Enquanto uns cozinham, costuram, tricotam.. Eu continuo aqui completamente obcecada por eles.. – Ela mordia o lábio. – Alias qual o seu favorito? – Antes frio e indiferente, Pedro agora apreciava o doce som da sua voz.
- Não, não.. Não sou eu quem gosto.
- Ah claro me desculpe.. Afinal quem mais seria se não sua.. Eu não quis ser indeli.. – Depois de um dia difícil, alguém pode enfim lhe arrancar um inesperado e frouxo sorriso.
- Falo de um dos casais da banda.. Meus melhores amigos. – Ele alisava os braços. – Você me fez lembrar que.. Bom ela é fascina assim como você por vampiros..
- O namorado de..
- Não! – Ele sorria. – Ele não curte, mais respeita.
‘’ Atenção senhores passegeiros do voo 2974, aqui quem vos fala é o comandante, sobrevoando nosso destino (...)’’
'' – Você tá quentinha.. – .. O que foi em meu anjo? Dor de garganta minha pequena? – .. Eu tenho tanto medo quanto ela fica assim quietinha.. – Ella? Olha pra mim filha.. – Tá com fome minha princesa? – Ela ainda tá sem querer comer nada? – Desde hoje cedo.. – Que falar o que tá sentindo pro pai? Vem cá, vem.. – Ella? Não dorme não filha.. Deixa a mamãe buscar seu leite? Ai Diego, ela nem consegue me olhar direito.. – Eu ainda não entendi o porquê dos médicos não conseguirem explicar o que é isso.. – Será que não é esse quarto todo abafado? Oi? Ei minha bebê.. Isso meu amor, diz pro papai o que você tem.. (...)''
Continua...
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8 comentários:
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
Posta + por favor
vcs postam o cap. inteiro ainda hj?
sim amor, postaremos ainda hoje
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ O que a Roberta tem?
Posta Mais por favor
Lembra do cap anterior amor? Onde Diego e Tomás discutiram? Pois bem. Enquanto as palavras feriam um ao outro na sala, Roberta permanecia agoniada ainda no quarto, até que logo ela decidiu intervir. Só então ela percebe a porta trancada, e acontecimentos estranho como se alguem também pudesse observa-la.
meninas posta mais um cap hj por favor muito curiosa ....
bjs
vamos postar sim amor, bjs
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