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domingo, 30 de setembro de 2012

Capitulo 68 - A união, faz a força.

... E aquele seu incansável desejo?... Nem sempre suporta a ‘’dura’’ e vivida, realidade. E perdido entre tantos caminhos de um subconsciente pertencente a um corpo no momento adormecido, encarecidamente a imaginação vinha a ser transformada em sonho... A verdade? Dentre tantas situações na vida, aquilo não era o que ele pedia a ser projetado em seus neorônios.. Como fosse um aviso ‘’futuro’’, diante de tanta culpa algo dentro dele gritava por ‘‘justiça’’.
‘’ (...) – ..E você que também não me parece nada bem.. Em meu amor? – Três noites seguidas sem pregar os olhos.. – Não é um pedido facíl eu sei.. Mais você precisa descansar meu anjo.. – Eu não consigo.. Eu não consigo deixar ela no berço, sozinha.. Eu não consigo fechar meus olhos sem mais nem ouvir as poucas palavras dela.. Mesmo a vendo entre nos dois, em nossa cama.. Ver a Ella desse jeito tá acabando comigo.. – Nossa pequena é forte.. Amanhã é sábado.. – Primeiro aninho da nossa princesa.. – Agente quer te ver forte.. Por nois dois meu amor? Aproveita que ela tá no meu colo e.. – Filha? – O que foi? – Ella? .. Ella! Diego ela..  Tá revirando os olhos! – Fi.. Filha! St..’’
- St! – De uma outra visão do quarto, respirando fundo ele entendia que tudo só não passava de um ‘exagero’, do seu fértil inconsciente. Livrando-se da coberta sobre os ombros, ele  a olhava ainda ‘anesteciada’ ao seu lado. Sentando-se, Diego apertava as vistas enquanto deslizava suas mãos pela cabeça sem pronunciar além do aflito suspiro, alguma palavra que fosse concreta. A impressão que teve, é de que teria ficado louco, sem pestenejar seu coração logo intervia. O orgão vital que bombeava por ela, menosprezava a opção. Até por que essa mudança repentina de comportamento, seria quase impossivel com ela então vivendo em seu lado esquerdo do peito. Esquecendo os chinelos, ele tocava pela primeira vez um dos pés no chão, após a ‘longa noite’ de sono praticamente em minutos interrompida pela agonia dela. Seu caminho em direção ao banheiro era feito, descobrindo onde ao certo, seu pensamento estava.
Ok, talvez tudo isso pelo fato do dia anterior não ter sido simples..
- Por que eu não consegui ver seu rosto?.. – Unindo as mãos abaixo da torneira, ele murmurava.
‘’ ..Dor de garganta minha pequena? ‘’
Ele molhava a nuca.
‘’ ..Que falar o que tá sentindo pro pai? Vem cá, vem.. ‘’
Serio, frente ao grande espelho ele encarava a si mesmo.
‘’.. Ella? Não dorme não filha..’’
Por de trás da porta, ele encontrava e vestia a folgada regata preta.
‘’ .. Isso meu amor, diz pro papai o que você tem..''
Ele suspirava forte de mãos no rosto.
‘’.. Primeiro aninho da nossa princesa..’’
E as vozes ecoavam nitidamente, uma sobre a outra.
‘’.. Filha? Ella? .. Ella! Diego ela.. Tá revirando os olhos! St..’’
Ele batia sincronizadamente os dedos na cuba da pia.
De braços cruzados, ele a admirava recostando-se a lateral do encaixe da maçaneta. E apesar de tudo, seus olhos não podiam brilhar mais ao vê-la ali, diante dele após uma completa noite, aconchegados numa certa cama, que podia enfim ser chamada como ‘deles’.
- Te amo.. – Agachado, Diego sussurrava deslizando uma das mãos por seu rosto, enquanto distribuia seus leves beijos pelos ombros. – E essa é a maior certeza de toda a minha vida.. – Sutilmente ele tocava os lábios nos seus.

- E ai você já se inscreveu pro luau? – Carolina ganhava como personalidade, de tudo um pouco.
- Que luau? C.. – Sincero, com o aparelho celular em mãos ele ainda não sabia devidamente como chama-la.
- Carol. Pode me chamar simplesmente de Carol. – Ela entendia o recado.
- Carol. – Era como se gravasse. – Não faz nem doze horas que agente chegou aqui.. Eu nem desfiz minha mala e..
- E o que você fez durante todo esse tempo? Agente tem que aproveitar! Você tá com esse celular na mão desde a hora que desembarcamos.. – A moça mostrava-se pronta para um passeio.
- Pois é mais parece que qualquer canto por aqui é sem sinal.. – Ele olhava ao redor, em pleno hall de entrada. – E antes de qualquer coisa, eu só preciso avisar uma pessoa..
- Bom, já que é tão importante pra você, à sacada do meu quarto é uma ótima cabine telefonica! – Terminando a busca na bolsa, ela logo lhe estendia o chamativo chaveiro.
- Ah.. Tem certeza? Por que pra mim não custa tentar mais uma ou du.. – Ele cedia passagem à senhora sem tirar seus olhos dos dela.
- Faço questão. – Ela mantinha a oferta.
- Mais e você eu não quero atrapalhar.. Afinal é seu quarto. – Ele se retraia. – Não, não oque é que não vão pensar eu..
- Eu não to nem ia pro que os outros pensam.. Só quero ajudar um amigo.
- Acho que eu já to ficando um pouco individado depois de tantos favores seus... – Timido e de mãos no bolso ele se aproximava.
- Só por ser uma exelente companhia, acredito eu que já seja um grande pagamento. – Ela depositava em suas mãos, a pesada e prateada chave.
- Valeu.. – Eles se encaravam sorridentes por instantes. – Eu.. – Observando sua boca entre aberta um choque no corpo já era sentido. – Prometo que vai ser rápido! – Saindo sem olhar pra trás, ele subia velozmente as escadas.
- Moça? – Escondido por de trás do grado balcão, o recepcionista lhe chamava atenção. – Com licença? – Ele logo percebia sua expressão ‘pausada’.  – Moça? – Pela a ultima vez ele tentava.
- Ah! Sim.. Pois não? – Balançando a cabeça, seu cabelo exalava perfume.
- É sobre o favor que a senhorita me pediu..
Degraus acima, a espaçosa suíte era conhecida.
- Alô, alô.. Alô Diego?! – Com o celular firmemente pressionado em um dos ouvidos, fechando a porta ele já caminhava apressado até a famosa sacada. – Ah! Até que enfim! To tentando te ligar desde as dez da manhã! ..Não! Ei.. Tá eu sei que a culpa não.. Sem sinal por aqu.. Ah você acordou agora? Mais é um preguiçoso mesmo.. Sabe que horas são?! ..Errado! Uma e meia da tarde! .. Duas e meia? Mais.. Ah claro! .. E não, não vou dizer onde fui parar e.. Como é que você sabe? .. Tá, tá isso não vem ao caso! ..Ok! Acredito que vão ter várias cidades pra vocês visitarem até me encontrar.. Não vou voltar.. E antes que você me sufoque com tantas perguntas eu só liguei pra saber como vocês estavam e dizer que eu to bem.. Diego por favor, pode ir parando por ai, eu não te liguei pra ouvir o nome dela.. Eu vim esfriar minha cabeça ok?! E não pra ouvir conselhos seus por telefone! Até por que se eu quissesse um, teria ficado ai disposto a te escutar!.. Você mais do quem ninguém sabe o porquê disso tudo!.. Tá, já chega! Chega de sermão, ligo pra vocês outra hora por que to vendo que você não vai parar! .. Não, não me custava ter avisado ontem mais, qual o problema de ter sido hoje? Vocês dois são bem piores que a minha mãe!.. Não, não vou voltar atrás.. Se eu aprendi com quem?.. Tomás?.. Agente conversa outra hora pode ser.. Agente conversa outra hora.. E eu vou ter.. Vão o que? .. Pra.. Fala de novo eu não to consegui... Diego? Diego? – O sinal sonoro indicando o fim repentino da chamada repitia-se constantemente. – Droga!
- Ai que ódio! – A porta era bruscamente escancarada e logo fortemente batida. – É só comigo mesmo que essas coisas acontecem! – Sentando-se a beirada da cama, ela cruzava os braços esquecendo tão de repente da presença dele ali cedida. – Droga de vida!
- Será que enfim vai ser minha vez de ajudar quem precisa?

- Fazenda Pedro! Fa-zen-da! ..Viagem! Entendeu agora? Não me diga que além de louco ficou surdo!? Ah! Mais é um cabeça dura mesmo!.. Pedro? Quer saber?! Outro que eu n.. – O que mais parecia ser um ser humano, remexia-se próximo ou por de trás do grande vaso.
‘’Saia bença a Deus! Saia! Encontrei este buraco primeiro! Não te disse que é sempre melhor espia-lo pelo olho mágico?! Vá mais para canto estabanado! Também tenho o direito de ficar aqui! ’’ – O cochicho espremido chamava sua atenção.
- Algum problema? Tem alguém a..
- Seu irmão meu filho? – Sem mais tempo de se esconder, a baixinha e rechunchuda senhora de cabeça erguida então saltava, como não devesse algo a ninguém.
- Não.. Meu amigo. – A olhando perplexo, Diego equilibrava a quase gargalhada arqueando as sobrancelhas.
- Ou! – O velho gato o observava. – Volte já aqui mocinho! – Passatempo do bichano? Esfregar-se nas pernas dos outros. Com certeza? Era um de seus preferidos. – Me desculpe! – Diego parecia ser sua próxima ‘vitima’. – Bença Deus adora uma farra!..
- Ah eu não me incomodo.. Sem problemas!  – Com sua insepáravel bengala, ela se aproximava.
- Pelo visto.. Gosta muito dele. – Ele enfim conseguia ao menos sorrir fraco.
- Bença Deus?
- Não, digo seu amigo. – Ela erguia as altas e coloridas meias.
- Ah.. Digamos que de vez em quando. – Ele mantinha uma das mãos no bolso.
- Fico feliz por terem então feito as pazes.. – Ela o surpreendia ainda não deixando espaço aberto as perguntas. – As palavras ditas um pelo outro ontem, certamente não puderam atrapalhar tamanha amizade.. Devem ser amigos há tempos.. Sem contar que você pode despertar em mim agora, a saudade da época que vivi ao lado daqueles que escolhi como ‘irmãos da vida’.. Mostraram que nem sempre deixar o orgulho de lado é sinal de derrota..
- Como sabe que.. – Diante da própria revelação, ele não precisava nesse caso de uma resposta. – Não foi com ele que eu briguei mais.. Obrigado por..
- Então estou enganada? Não me diga que teve a coragem de tratar sua mulher daquela maneira? – A mulher de pele enrugada arregalava os olhos.
- Não! – Ele era rápido. – Claro que não..
- Por que como pude ver ontem.. Ela estava tão tristinha coitada.. – Entrelançando as mãos sobre a barriga, ela relembrava. – Chegou esbarrando em tudo.. E chorando muito é.. Acontecer tudo isso justo na lua de mel não é um bom sinal meu rapaz..
- Acho que a senhora não precisa se preocupar.. – Molhando o lábio irônico, ele franzia o cenho. – Tudo não passou de um susto. – Ele caminhava novamente, bem próximo a seu destino.
- Não a deixe nervosa.. – Ele parava no mesmo instante, sem virar-se até ela a fim de olha-la. – A leve pra esse tal lugar tão bonito.. Mais espero que lembre.. Que nem sempre os mais bonitos estão livres de qualquer tipo de situações perigosas.. – Passando frente a ele, Anelise atravessava o corredor, sem mais esboçar nenhuma reação.

- Pode entrar.. Tá encostada.. – De olho roxo, Diana saia do banho enrolada somente na fina e branca toalha.
- Eu só.. Queria saber o endereço.. – Tocando a maçaneta, Lorena entrava diferente se comparado as outras vezes.
- Deveria ter ido com ele então oras.. – Na cômoda ela procurava o destaque de um de seus cremes. – Deveria assim como ele ter ido até lá se certificar de toda a mais pura verdade.. – Irônica, ela lia cada embalagem, ‘perplexa’.
- Por que é inacreditável imaginar que Felipe fez uma coisa dessas!.. Ele.. Ele odiava mais que tudo e todos esse tal Diego Maldonado.. – Mechendo as mãos ela rodeava o quarto. – Não pode ser possível ele ter deixado Fernando tentar  mata-lo no lugar dele.. Felipe fora a pessoa mais orgulhosa que já conheci na vida!
- Era tudo parte do plano dele.. – Ela tirava a superior toalha, que libertava intensamente seus cabelos.
- Éramos cúmplices! Teria de todo jeito nos contado! – Indignada Lorena protestava, aos prantos.
- Não por que simplesmente ele te odeia.. Ele nunca te contaria! – Impaciente ela logo ‘explodia’.
- Mentira! Ele me amava!
- Own, você acredito na historia da carochinha foi?! – Atenta e provocante a cada dizer dela, Diana mudava seu timbre de voz. – Idiota! Burra! Felipe só sofreu aquele acidente porque teve a certeza de que VOCÊ, – Ela permitia-se a ênfase. – Faria tudo errado naquele dia!
- Eu fiz o que podia! – Ela revidava.
- Isso é o que ele no final do jogo vai dizer.. Mais antes de poder ficar mais algumas horas sem olhar pra essa sua cara.. Só tenho um recado pra você dizer ao troglodita! – Diana esfregava o rosto. – ISSO É UM JOGO! Um jogo de sobrevivência.. Que pra salvar a medilcre vida de cada um.. Uniram-se! – A raiva percorria seu corpo. – E é exatamente isso que faremos a partir de hoje! No final? Se quisserem poderemos discutir pra ver quem de nos morre primeiro, mais agora?! Temos de ter consciência de que JUNTOS, podemos muito mais do que nos mesmos imaginamos!

Continua..

3 comentários:

Anônimo disse...

meninas desculpe minha impaciencia, sabemos que a vida de vcs é corrida, mais por favor poste mais capitulos na semana, pois esperar ate o final dela é dificil demais, muitaaaaaaaaa curiosidade e vontade de ler.
amamos o blog de vcs, vcs realmente tem talento. bjs

Anônimo disse...

ola meninas se possivel postar pouca coisa relacionada aos outros, queremos saber mais sobre diro e os seus inimigos,amamos o blog de vcs. esperamos anciosas a gravidez da roberta,
bjs

Anônimo disse...

o q aconteceu com a alice? ela naum vai voltar + pro pedro?

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Florianópolis, Santa Catarina, Brazil
Bem vindos a Web Novela Roberta e Diego. Viaje junto com agente na historia desse grande amor. Escrita por Gabriela Medeiros & Stefane Barcelos.