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domingo, 16 de setembro de 2012

Capitulo 57 - Tipo, vidas passadas?

... No que foi que ele se transformou? ... Suas regras haviam sido ‘definitivamente’ ultrapassadas. .. Seus pensamentos o permitiam acreditar em si.. Nada além dele falaria a verdade.. Nada além dele o faria entender. O ‘dever’ lhe pedia passagem, tinha o livre árbitro em dizer e fazer o que bem entendesse.. Até mesmo tranca-la no quarto. Afinal, por que não? .. ‘’Eu sou o Pai’’. .. Ela deixar aquela casa?! .. Só por cima de seu ‘cadáver!’. .. Poder ouvir dela aquela frase o fez rapidamente, perder de vez as estribeiras!.. Transformando aquele momento, o suficiente para que pudesse enfim, desconhecer seus próprios limites. ... Chega de esconder quem sempre foi, aquele seria sim seu método, que estaria disposto a mantê-la por perto o tempo que fosse.
A campainha pede atenção, e ele logo sem pensar duas vezes, cogita seu chamado. – Dan.. – O individuo mostrava-se impaciente.
- Tem como ter pouco m... Ah Claro! .. – Ao vê-lo, ele se ‘conformava’. – Não podia ser diferente, Pedro. – Próximo a ‘saída’, Franco já mantinha firme a expressão, sem quaisquer ‘emoção’.
- Vejo que acordou de bom humor!.. – Ele retribuía a simpatia.
- Você pode assistir como poucos minha manha de camarote!.. – Propositalmente, ele bloqueava sua passagem.
- Vim ver quem realmente me interessa!.. Será que podia ao menos fazer o favor de sua licença? – Pedro ‘reverenciava’ debochado.
- Oque eu tenho pra te dizer, não cabe à necessidade de precisar entrar.. – Deixando pra trás a porta encostada, ele concentrava-se na melhor de suas desculpas.
- Eu gostaria que me deixasse realizar m... – Instantes antes de ouvir dele as cruéis palavras, Pedro parecia disposto a enfrenta-lo.
- Quer ir atrás de uma pessoa, que insiste em não lhe dar nenhum tipo de satisfação?
- Oque quis dizer com isso? – Sua aparência esperançosa por fim, ‘’morreu’’.
- Acredito eu que minha filha numa hora dessas... Esteja sobrevoando os ‘céus’ da cidade maravilhosa!. – Franco não pensava as consequências.
 - Perai.. Perai!.. – Rapidamente, ele balançava a cabeça em tom de negação. - Você tá querendo dizer que a Alice viajou sem me dizer, absolutamente.. Nada?! – Ele permanecia incrédulo. – Não estamos falando da mesma pessoa!
- Hora, hora, hora! .. Quem você pensa que é pra ela ter de te comunicar onde ela bem entende ir?!
- Namorado dela, muito prazer! – Ele ironiza.
- Ao invés de criar piadinhas, que cá entre nós, não surte nenhum talento... Vá tratar de pensar em deixa-la em paz ou até mesmo de ganhar a vida diante de tantas oportunidades! De uma vez por todas realize algo que nesse momento.. Pudesse a deixar feliz.. Some do mundo!
- Ela disse isso?.. - Ele franzia o cenho, confuso.
- Ela cansou de um namorado feito você! Será que é tão dificil entender?! .. Pra você só oque te importa é o seu jeito acolherdor e simples de ser... Pena ainda não ter se ligado que vocês.. Ou melhor ela... Não possa te amar diante de tantas diferenças!
- Não fala o que você não sabe!.. Você não consegue medir o nosso am...
 - Quer um conselho?! .. Destroi essa mundo que você construiu pra te-la.. Vai embora, acabou.. Ela sentiu pena em lhe dizer..
- Tava tudo bem hoje de man... - As mãos movimentavam-se bruscamente.
- 'Tava'!.. Dessa vez disse a palavra certa... Só esqueceu de mencionar que as pessoas cansam! ..
- Você não pode estar falando serio... - Ele imediatamente 'gela' ao sentir sua primeira 'pontada', como se viesse acreditar nos fatos, aos poucos.
- Não faz essa carinha... - Trata-lo assim, inventar toda essa historia, parecia fazer bem a ele. - Eu realmente vou ter de concordar com ela e te dizer que agora, você mais uma vez me transmite pena!.. Sabe.. Por que assim você finalmente faz ‘duas’ pelo preço de uma?! Ganha uma bolada quem sabe.. E torna-se alguém da altura que ela merece! – Franco ‘cuspia’ friamente. – Não um suburbano que não sabe o que quer da vida!
– Pedro já havia sido muito ferido... Para-lo? Intervim? Pra que?!... Nenhum ser na terra, destruiria a arrogância dele, pelo menos não agora. – Você não é ninguém!.. Ninguém perante os Albuquerque! ... Mostre a única chance de Alice ser feliz.. A deixando por completo, livre de você!.. Eu vou torcer muito pra que ela possa encontrar alguem que a ame e a de o mundo, nessa viagem. – A batida da porta pode ser ouvida em seguida, como uma inusitada avalanche.

- Como? – Roberta mantinha-se surpresa. – Anjos? – Eles ainda olhavam-se em meio ao reflexo do espelho.
- Bom... Eu não quero te forçar a dizer nada.. – Ele caminha pelo quarto, de mãos no bolso. – É só por que hoje eu praticamente tive essa certeza, quer dizer e.. – Ele parou frente à porta da sacada.
- Você tá se comportando como si.. Agente não se compreendesse, sabia? – Após refazer seus passos, junto a ele Roberta observava a ‘paisagem’ lhe ‘massageando’ as costas.
- Só não quis parecer louco... – Formava-se em seus lábios, o sorriso preferido dela.
- Eu não disse isso.. – Com mais de um palmo de diferença, na ponta dos pés ela beijava manhosa sua nuca.
- Nem respondeu minha pergunta.. – O toque dela mostrava ter um certo poder sobre ele, que institivamente fechava os olhos.
- De uns tempos pra cá... Quem sabe..
- Olha só no que meu avô me faz pensar... – Ele virava-se passeando a face por seu pescoço. - Em talvez acreditar que existam ''pessoas''... Que possam a todo instante estar nos protegendo.. - Apesar do tom de voz ao falar, formando a frase sem pensar, aquilo era sim, o que apartir de agora ele passava a crer.
-... Ele chegou há um pouco mais de uma semana... É natural nos fazer pensar em coisas novas.. – As mãos dele, continuavam sua árdua busca ao encontro da cintura nua dela.  
 -.. Sabe.. – O leve beijo no topo da cabeça era dado.
- Hum.. – Ela se dizia interessada.
- Desde quanto toquei nele pela primeira vez... – Enquanto ela fechava ‘suas’ belas cortinas, ele direcionava-se a cama ainda bagunçada. – Pude ver... Flashs... Momentos que eu passei ao seu lado... Mais consigo entender que me pareceu não ter sido nessa vida.. – Ela o olhava de olhos arregalados, aproximando-se.
- Tipo, vidas passadas? – Ajeitado sobre o ‘seu’ travesseiro, ela a esperava de braços abertos.
- Exatamente. – Ela aconchegava-se de mãos grudadas ao peito nu dele. –.. Eu tenho o direito de saber, não acha?.. Tudo que ele sabe sobre mim...
- Me parece que, não é só isso que tá te deixando encabulado, né? - Ela ergueu-se no intuito de olhar em seus olhos.
- Segundo ele.. Tenho uma missão a cumprir.. – Ele respondia, distante. - Cheguei perto dos meus dezenove anos, pra descobrir um titulo?! ... ''Tenho uma missão''.
- Missão? – Ela arqueou as sobrancelhas.
- É.. Pra variar, ele não podia me deixar a par de nada...
- E você deve estar achando que pode ter sido essa, de hoje de manhã? – Ele a olhou surpreendido.
- Como você...
- Ter ajudado seu irmão num momento de aflição? - As batidas do seu coração podiam sim, serem ouvidas.
- Po... – O celular no criado mudo, anunciava uma ligação.
- O seu ou o meu? – Ela olhava ao redor.
- O meu.. – Inclinando-se ele logo avistava o aparelho ‘alegre’ ao lado. – Ué.. – O identificador parecia nítido.
- Quem é? – Curiosa, ela jogava-se novamente por completo em seus braços. – Prestes a responder e atender, um chamado em frente é ouvido. – ‘’Tem como abrir a porta, ou vai me deixar chegar ao térreo por aqui mesmo?!’’. – Tomás? – Ela dizia incrédula o encarando. – ‘’Vem logo meu filho!’’.
- Ah meu Deus, vai logo antes que ele chame atenção da vizinhança inteira!.. – Eles logo ‘saltaram’ da cama.
- Como é que você encontrou o andar? – Ele caminhava até a porta. – ‘’É pra você ver, que não sou só eu que vivo rodeado por vizinhas fofoqueiras!’’  
- Cadê a Carla? – ‘Olho no olho’ era é primeira pergunta a ser feita.
- Nossa ‘oi’ pra você também e tava morrendo de saudade. – Ele entrava porta adentro. – E a Carla?! .. Me mandou dar uma volta!..
- Dar uma volta? - Ele repitia confuso.
- Tá ela me deixou plantado, sozinho, na sala melhorou?
- Você quem tá dizendo.. – Ao fechar a porta, alguém em frente seguia abismada com 'tamanha' ousadia.
- E ai Robs! – A amiga ‘terminava’ o corredor.
- Oque conversamos sobre esse tal de, ‘’Robs’’? – Ele fazia as aspas.
- Fala Betinha! – Ele abraçava a amiga que olhava Diego em meio a gargalhadas.
- Larga! – Ele a trazia pra si atrapalhadamente.
- Ciumento!.. – Tomás fingia a ‘ofensa’ apertando as vistas.
 - Tá ok!.. Bateu saudade, eu sei e você veio aqui pra encher meu saco.. Acertei?!
- Preciso de um favor seu meu garoto! – Ele dizia eufórico a fim de esquecer os problemas. – No seu carro é claro!
- Que grande novidade! – Ele estendia as mãos ao 'céu'.
- Mais e a Carla, por que não a trouxe pra ficar comigo? – Deixando sobre seu colo as almofadas, ela os observava bem em frente.
- Ela te conta! – Ele é rápido. – Mais voltando ao que interessa, vai me ajudar? – Roberta piscará a ele.
- Fazer o que.. – Diego revirava os olhos. – Quer que eu te explique o porquê do nascer dos taxis? – Ela se divertia como poucos assistindo a cômica cena.
- Eles vieram da cegonha, não é mesmo?! .. Não por que se me fizer desacreditar de fadas eu nunca mais falo com você! – Diego virava as costas de mãos na cabeça. - Você sempre começa com aquele seu papinho da abobora, mais a minha preferida sempre foi a..
- Ah Tomás vê se me erra!
- Vê se não demora o Brande de Neve! – Ele esparramava-se no sofá, sem ter mais ao lado a companhia dela. – Esqueceu que a Dona Ofélia chega hoje? – Ele berrava ao vê-lo adentrar o corredor. – ‘’Fique tranquilo que lhe sobrará muito tempo pra curtir sua bela esposa!’’
- Cala a boca antes que eu me arrependa de ir com você! – Mesmo no quarto, eles ‘mantinham’ contato.
- Esposa? – Ela se recostava a porta de braços cruzados. – Quem falo que agente tá casado? - Mordendo os lábios loucos pra rir, ela o admirava trocar de roupa o olhando de cima a baixo por segundos. – ‘’Não estão? .. Ah!.. – Ele vasculhava a cozinha mesclando mordiscadas em uma maça. – Por que pra mim quem mora junto tá casadão!’’
- Tomás?! – Em meio aos fortes beijos do namorado, Roberta ‘dificultava’ sua rápida saída. – ‘’Hum..!’’ – E aquela  sua ideia de morar no Alasca?


- A ‘meia’ hora atrás dizendo que me amava... – As lagrimas que relutavam em esboçar seus olhos, fazia seu tom de voz aumentar involuntariamente. – E.. E AGORA EM?! FEZ COM QUE EU ME SINTA UM LIXO! – No calçadão literalmente humilhado, Pedro seguia pedindo ao mar as respostas certas a tudo que acabará de ouvir.
- Você n.. – Desde que chegou ‘a seu’ canto desértico, não era a primeira vez que o próprio celular interrompia seu desabafo. .. De canto de olho, ele apenas ‘apreciava’ a indesejada melodia.
Mostrando-se irredutível, Roberta não se deixava por vencida, acumulando mais uma vez ao visor, ''7'' chamadas não atendidas.
- Atende menino, atende!.. – Com uma das mãos na cintura, ela rodeava a sala. – Droga! – O numero discado agora, pela vigésima vez era o dela. – Anda menina... - O semblante se fechava. - O que deu no telefone desse povo? – ‘’O numero chamado encontrasse desligado ou fora da área de cobertura, por favor, tente ma...’’ – Impaciente, o aparelho era lançado ‘ao’ longe. – Que ódio! Droga! – Sentando-se sobre o braço do sofá, as mãos simplesmente afundavam-se em meio aos desarrumados cachos. – Ah meu Deus.. Onde será que ela se meteu, se nem mesmo ele deve sab.. – O mais desejado ‘toque’ lhe surpreendia.
- Graças a Deus seu louco! .. Poxa custava me atender?! - Ela o repreendia. - O que houve?
- Olha se você vier falar sobre Alice...
- .. To preocupada com ela que não me liga e muito menos me aten..
- Você preocupada com ela? .. Tá perdendo seu tempo!.. - Ele ao menos conseguia sorrir irônico.
- O que disse? – Na sacada, ela chocava-se com a frieza dele.
- Olha, eu.. Não liguei pra falar como ou onde ela está.. Até por que não saberia lhe dar a resposta certa.. – A voz entre cortante dele buscava ar puro respirando fundo.
- Pedro do que você tá falando? - Ela arregalava os olhos levando uma das mãos ao coração já acelerado. - Fala! Não esconde as coisas de mim!
- Simplesmente não a reconheci... E até agora não pude assimilar a pessoa que eu amo as falas...
- O que aconteceu com ela? - A chave dourada vinha sendo deslizada pelo balção.
- Sabe aquela sua menina?.. A sua Alice? ... Me humilhou e em seguida viajou..
- Como?

Continua...

10 comentários:

:) DANNY :) disse...

cap maravilhoso meninas...anciosa pelo proximo... bjos

Anônimo disse...

posta mais
Sophia

Anônimo disse...

maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaais

Sofia disse...

amando a web

G.S MISSÃO I.M.A.G.I.N.A.Ç.Ã.O disse...

Obrigada meninas!! Com todo essa força que recebemos de vcs, vão ter cada vez mais tenho certeza! Infinitamente obrigada pelos comentários! Beijos, muitos beijos!

Anônimo disse...

super curiosa pelo proximo capitulo

Anônimo disse...

+++++++++++++++++++++++++++++++++++

juliana costa disse...

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Bia disse...

Postaa Maiiis por favor :(

Anônimo disse...

coitada da alice faz ela aparecer logo,por favor!

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Florianópolis, Santa Catarina, Brazil
Bem vindos a Web Novela Roberta e Diego. Viaje junto com agente na historia desse grande amor. Escrita por Gabriela Medeiros & Stefane Barcelos.